Cristo instituiu a Eucaristia para que estejamos com Ele até o dia da nossa Páscoa
“Tomai e comei, isto é o Meu corpo. Tomai e bebei, todos vós, isto é o Meu sangue. O sangue da aliança, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados” (Mt 26, 26-27)
Estamos próximos da solenidade do Corpo e Sangue de Cristo. A palavra “Corpus Christi” vem do latim e tem como significado: Corpo de Cristo. Cristo instituiu a Eucaristia para que estejamos com Ele até o dia da nossa Páscoa, que será a passagem dessa vida terrena para o mundo espiritual.
“O nosso Salvador instituiu na última ceia, na noite em que foi entregue, o sacrifício eucarístico do seu corpo e sangue, para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até voltar, o sacrifício da cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da glória futura (145)”. (CIC 1323)
A Eucaristia é o ponto central da nossa fé. Quando comungamos, é o momento de adorarmos, amá-lo e venerá-lo, pois Ele está ali. Comungamos o pão, mas dentro de nós, o pão se faz seu sangue e sua carne.
“A presença eucarística de Cristo começa no momento da consagração e dura enquanto as espécies eucarísticas subsistirem. Cristo está presente todo em cada uma das espécies e todo em cada uma das suas partes, de maneira que a fração do pão não divide Cristo” (CIC 1377)
Mas, você sabe o que é transubstanciação?
A transubstanciação segundo o Concílio de Trento é a consagração do pão e do vinho, convertendo toda a substância do pão na substância do corpo de Cristo nosso Senhor e a substância do vinho na substância do Seu sangue. (Concílio de Trento, Sess. 13ª, Decretum de ss. Eucharistia, c. 4: DS 1642.).
São Tomás de Aquino, grande doutor da Igreja, nos deixa em seus escritos, uma declaração desse amor à Eucaristia. Como é lindo refletir esses versos: “Ó banquete sagrado no qual Cristo é consumido, a memória de sua paixão é lembrada, nossas almas são cheias de graça e a promessa de glória futura é dada a nós”.
Nesses versos, São Tomás nos faz refletir sobre o momento em que Jesus é crucificado, onde se fez um cordeiro imolado para redenção e salvação de todas as gerações. Quando participamos da missa, revivemos todo esse mistério, do Jesus encarnado. O verbo se faz carne e está presente entre nós.
Corpus Christi é o céu presente na terra. Inspirados neste amor envolvente de Cristo por nós, o adoremos na Santa Eucaristia.